domingo, 22 de janeiro de 2023

A importância da doação de órgãos.

A doação de órgãos é um ato de solidariedade e amor que pode salvar vidas. Através da doação, é possível dar uma nova chance de vida para pessoas que estão em condição crítica e precisam de um transplante para sobreviver.

A necessidade de doação de órgãos é crescente, devido à crescente incidência de doenças crônicas e ao aumento da expectativa de vida da população. No entanto, a doação ainda é um tema pouco discutido e muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o processo.

É importante esclarecer que a doação de órgãos só pode ocorrer após a morte cerebral, ou seja, quando o cérebro não tem mais atividade e não há possibilidade de recuperação. Isso é determinado por médicos especialistas, que realizam exames para confirmar a morte cerebral.

Outro ponto importante é a necessidade de conversar com a família sobre a doação, pois é a ela que cabe a decisão final. É importante que todos estejam cientes da vontade do doador e possam tomar uma decisão informada.

Além de salvar vidas, a doação de órgãos também traz benefícios para a sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada doador de órgãos, é possível salvar até 8 vidas. Além disso, a doação também contribui para a redução da lista de espera por transplante e para a diminuição de custos com tratamentos de saúde.

É importante destacar que a doação de órgãos é um ato voluntário e anônimo, e que não há restrições quanto à idade, raça ou condição social para se tornar doador. Qualquer pessoa pode se cadastrar como doador, basta preencher um formulário de consentimento e informar a sua vontade de doar aos familiares e aos médicos.

Em resumo, a doação de órgãos é uma ação fundamental para salvar vidas e melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas. É importante esclarecer as dúvidas e incentivar a discussão sobre o assunto, para que cada vez mais pessoas possam ser alcançadas pela solidariedade e amor que a doação representa.

sábado, 21 de janeiro de 2023

O transplante renal

O transplante renal é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção de um rim saudável de um doador e a implantação em um paciente com insuficiência renal crônica. A insuficiência renal é a perda progressiva da função renal, levando a uma acumulação de resíduos tóxicos no sangue e necessitando de tratamentos como diálise ou transplante para sobrevivência.

Existem dois tipos de transplantes renais: o transplante de rim de doador vivo e o transplante de rim de doador falecido. O transplante de rim de doador vivo é realizado com o rim de um parente ou amigo compatível, enquanto o transplante de rim de doador falecido é realizado com o rim de uma pessoa falecida que tenha doado seus órgãos.

Antes de realizar o transplante, o paciente passa por um rigoroso processo de avaliação médica para garantir que seu corpo esteja preparado para o procedimento e para encontrar o doador compatível. Isso inclui exames de sangue, avaliações psicológicas e testes para detectar doenças infecciosas.

O procedimento cirúrgico é realizado sob anestesia geral e dura cerca de 4 horas. O rim doado é colocado no lugar do rim do paciente e as artérias e veias do novo rim são conectadas às do paciente. O paciente é monitorado de perto durante a recuperação pós-operatória, que geralmente dura de 2 a 4 semanas.

Após o transplante, é importante que o paciente siga uma rigorosa rotina de medicamentos imunossupressores para evitar o rejeição do rim transplantado. É também importante que o paciente siga uma dieta saudável e pratique exercícios regulares para manter a saúde do novo rim.

O transplante renal é uma opção de tratamento eficaz para pacientes com insuficiência renal crônica e pode melhorar significativamente a qualidade de vida e a expectativa de vida do paciente. No entanto, é importante lembrar que o transplante renal é um procedimento complexo e requer cuidado constante e acompanhamento médico a longo prazo.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Campanha estimula a doação de orgãos


Campanha estimula famílias a autorizarem doação de órgãos


Ministério da Saúde quer aumentar a adesão das famílias brasileiras à doação de órgãos no país. Para tanto, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, lançou, nesta quarta-feira (24), em Brasília, nova campanha publicitária de estímulo à doação, com foco na sensibilização das famílias sobre a importância da autorização para a retirada de órgãos, após a confirmação de óbito por uma equipe médica. Atualmente, 56% das famílias entrevistadas, em situações de morte encefálica, aceitam e autorizam a retirada de órgãos para a doação. Para o ministério, esse percentual pode ser ainda maior, permitindo a realização de mais transplantes.


O Brasil é o país latino-americano com maior percentual de aceitação familiar, ficando acima da Argentina (52,8%), Uruguai (52,6%) e Chile (51,1%). Os dados inéditos do Ministério da Saúde apontam para a importância da aceitação familiar na hora da doação. Com o slogan ‘’Seja doador de órgãos e avise sua família. Sua família é a sua voz”, a campanha é destinada, especialmente, aos familiares de pessoas que manifestaram em vida a vontade de ser um doador de órgãos. A iniciativa pode ampliar ainda mais a realização de cirurgias que salvam vidas e diminuem a permanência do paciente na lista de espera.


Levantamento do Ministério da Saúde demonstra que o Brasil reduziu a quantidade de pessoas que aguardam por um transplante de órgão, nos últimos cinco anos. De acordo com dados do primeiro semestre de 2014, 37.736 pessoas estão na lista de espera, contra 64.774 em 2008 – o que representa uma queda de 41,7%. Essa redução está associada ao aumento de doadores efetivos no país, que subiu de 1.350, em 2008, para 2.562, em 2013, representando crescimento de 89,7%. No mesmo período, também houve crescimento do indicador de doador por milhão de habitante, passando de 5,8 para 13,4, representando incremento de 131%. Com esse indicador, o Brasil praticamente atinge a meta prevista para 2014, que é chegar a 14 doadores por um milhão.


No primeiro semestre de 2014, o país já realizou 11,4 mil transplantes. Desse total, foram 6,6 mil cirurgias de córnea, 3,7 mil de órgãos sólidos (coração, fígado, rim, pâncreas, rim/pâncreas e pulmão) e 965 de medula óssea. Em 2013, o Brasil fechou o ano com 23.457 realizados, 11,5% a mais do que em 2010 (21.040).


O lançamento da campanha de estímulo à doação de órgãos e o balanço de transplantes foram divulgados nesta quarta-feira (24), no Memorial JK, em Brasília, durante solenidade que antecede o Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado em 27 de setembro.


Parceria


Em 2013, o Ministério da Saúde firmou Acordo de Cooperação Técnica com as cinco maiores empresas aéreas do país, para efetuar o transporte de órgãos e tecidos, em todo território nacional. A partir da parceria, houve aumento de 136% na quantidade de voos que transportaram órgãos, equipes e insumos, passando de 2.568, em 2012, para 6.064, em 2013. Neste ano, já são 2.672 voos realizados, somente no primeiro semestre. Para ter ideia da evolução, comparada aos 67 voos realizados em 2000, a quantidade registrada em 2013 foi 90 vezes maior.

Rede

O Brasil conta com uma rede integrada de serviços de transplantes em 26 estados e no Distrito Federal (DF), sendo 27 Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos, além de câmaras técnicas nacionais, 481 Centros de Transplantes, 1.180 equipes de Transplantes e 67 Organizações de Procura de Órgãos (OPOs).

Para expandir a rede de atendimento em transplantes, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,4 bilhão em 2013. Esses recursos concentram-se na realização das cirurgias e em todo o processo que garante o sucesso do transplante, como incentivo à doação e captação de órgão, uma rede de informação bem articulada em todo o país, oferta de medicamentos, exames e acompanhamento dos pacientes.

Referência mundial no campo dos transplantes, o Brasil realiza 95% dos procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se do maior sistema público de transplantes do mundo. Importante ressaltar que o país se destacou mundialmente em número e em qualidade de registro de doadores voluntários de medula óssea, passando de 30 mil doadores para 3,2 milhões de doadores nos últimos dez anos.

Em 2012, o MS liberou incentivos para hospitais que realizam transplantes, além do pagamento dos procedimentos. Com as novas regras, os hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes podem receber um incentivo de até 60%. Para os que fazem três tipos de transplantes, o recurso será de 50% a mais do que é pago atualmente. Nos casos das unidades que fazem dois ou apenas um tipo de transplante, será pago 40% e 30% acima do valor, respectivamente.

Desde 2003, o Ministério da Saúde investe em pesquisas envolvendo transplantes. Entre 2003 e 2013, o MS fomentou 29 pesquisas com seres humanos, totalizando um investimento de R$ 4,4 milhões.

Campanha

A campanha publicitária com a mensagem-chave “Sua família é a sua voz” pretende sensibilizar as famílias e os doadores de órgãos quanto à importância do diálogo sobre esta decisão. Serão distribuídos 120 mil cartazes e 470 mil folders em companhias aéreas, postos de pedágio e na rede do Sistema Único de Saúde. Foram produzidos ainda uma peça para a TV com duração de um minuto – também com versão em 30 segundos – e três spots de 30 segundos para rádio. A campanha terá um ano de duração, com concentração entre os dias 24 e 27 de setembro, e tem o apoio dos veículos de comunicação.

Fonte :http://www.brasil.gov.br/saude/2014/09/campanha-estimula-familias-a-autorizarem-doacao-de-orgaos

Duvidas sobre o Transplante Renal



Perguntas mais frequentes

Qual a chance de sucesso de um transplante?

É alta, superior a 80% no final do primeiro ano. Mas muitos fatores dependem de particularidades dos pacientes, o que impede uma resposta mais precisa. Existem, no Brasil, pessoas que fizeram transplante de rim, por exemplo, há mais de 30 anos, tiveram filhos e levam uma vida normal. Além dos riscos inerentes a uma cirurgia de grande porte, os principais problemas são infecção e rejeição. Para controlar esses efeitos o transplantado usa medicamentos pelo resto da vida. Transplante não é cura, mas um tratamento que pode prolongar a vida com muito melhor qualidade. Nem todos os pacientes em diálise se beneficiam de um transplante.

Quanto custa um transplante e quem paga por isso?

Mais de 80% das cirurgias no Brasil são feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Boa parte dos planos privados de saúde recusa-se a cobrir os custos desse tipo de tratamento, que pode variar entre R$ 20.000,00 e R$ 80.000,00.

Quem paga os procedimentos de doação?

Atualmente, todos os transplantes são feitos através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Se não houver na família alguém em condições de doar um rim, o que se deve fazer?

Não havendo possibilidade de transplante com doador vivo relacionado, pode-se entrar na lista de espera para transplante com doador falecido. Caso isso aconteça, o paciente deverá se submeter a vários exames pré-operatórios e, posteriormente, será colhida uma amostra de soro do receptor a cada três meses, que será encaminhada ao laboratório de histocompatibilidade. Se aparecer um doador falecido com a mesma tipagem sangüínea, o soro servirá para a realização da prova cruzada com células do doador, para verificar se o organismo do receptor aceitará o novo rim.

Como saber quem pode ser doador de rim em vida?

O doador deverá ter 30 anos, ou mais, e ser avaliado em consulta médica em relação a seus antecedentes familiares, e realizar uma série de exames de sangue, urina, radiológicos e eletrocardiograma para comprovar que os rins e demais órgãos estão perfeitos.

Todos pacientes com insuficiência renal crônica são candidatos a transplante renal?

Não. Pacientes que tiveram câncer, pacientes com infecções, pacientes com doença grave do fígado ou do coração não podem fazer transplante. Porém, cada caso é analisado individualmente junto com o médico.

Quais são os riscos da doação?

A cirurgia é feita com anestesia geral e esse é o maior risco, embora seja um risco pequeno. Uma avaliação clínica completa do doador é feita para que os riscos sejam diminuídos ao máximo.

O que é morte encefálica?

Morte encefálica é a parada definitiva e irreversível do encéfalo (cérebro e tronco cerebral), provocando em poucos minutos a falência de todo o organismo. No diagnóstico de morte encefálica, primeiro são feitos testes neurológicos clínicos, que são repetidos seis horas após. Depois dessas avaliações, é realizado um exame complementar (eletroencefalograma, arteriografia, doppler transcraniano ou outro) para confirmação do diagnóstico.

Como o corpo é mantido após a morte encefálica constatada?

O coração bate graças ao uso de medicamentos, o pulmão funciona com a ajuda de aparelhos e o corpo continua sendo alimentado por via endovenosa.

Como proceder para doar após a morte encefálica constatada e o que acontece depois de autorizada a doação?

Um familiar pode manifestar o desejo de doar os órgãos. A decisão pode ser dada aos médicos, ao hospital ou à Central de Transplante mais próxima. Desde que existam receptores compatíveis, a retirada dos órgãos é realizada por várias equipes de cirurgiões, cada qual especializada em um determinado órgão. O corpo é liberado após, no máximo, 48 horas.

Quem recebe o rim doado?

Testes laboratoriais confirmam a compatibilidade entre doador e receptor. O receptor mais compatível com esse doador será selecionado.. Nem o doador, nem a família podem escolher o receptor. Este será sempre indicado pela Central de Transplantes.

O que é prova cruzada ou cross-match?

É o exame no qual se mistura o sangue do receptor e do doador para ver se há possibilidade de rejeição nas primeiras horas pós-transplante. Se for positivo, o transplante não pode ser realizado, pois a chance de rejeição imediata é de quase 100%.

O que significa rejeição?

Rejeição é o termo usado para descrever a reação do corpo ao novo rim. Algum grau de rejeição é esperado; alguns pacientes a terão durante a primeira ou segunda semana após o transplante. Existem várias maneiras de prevenir e tratar a rejeição, e na maioria das vezes ela é solucionada.

Como saber se está havendo rejeição?

O nefrologista faz a avaliação da existência ou não do processo de rejeição. Porém, alguns sinais e sintomas devem ser observados:

• Dor ou inchaço sob o rim transplantado;
• Febre acima de 37 graus Celsius;
• Diminuição da urina;
• Rápido e grande ganho de peso;
• Inchaço de pálpebras, mãos e pés;
• Dor ao urinar;
• Urina fétida ou sanguinolenta;
• Aumento na pressão sangüínea;
• Tosse ou falta de ar;
• Perda da sensação de bem-estar.


É verdade que o transplante renal não é recomendado para maiores de 70 anos?

O transplante renal é recomendado numa faixa etária com expectativa de vida de mais de 10 anos, em função da complexidade e gravidade do tratamento. Um organismo perto dos 70 anos às vezes tem dificuldade de suportar bem uma grande intervenção cirúrgica. Em relação ao doador, nessa faixa etária não há regeneração do parênquima renal, sobrecarregando o rim remanescente e criando situações clínicas desfavoráveis.

Por que é necessário tomar medicamentos especiais depois do transplante?

O organismo tem um sistema muito complexo (sistema imunológico) que reage contra órgãos estranhos. Como o rim transplantado é reconhecido como “estranho”, o organismo reagirá contra ele e tentará destruí-lo, a menos que seja dada uma medicação para diminuir essa reação. Tais medicamentos são chamados de medicamentos imunossupressores e devem ser tomados para o resto da vida.

Que fatores físicos podem contra-indicar o transplante?

• Insuficiência cardiopulmonar;
• Obesidade mórbida;
• Doença periférica e vascular cerebral;
• Fumo em excesso;
• Insuficiência hepática;
• Outros fatores que aumentam o risco de um grande procedimento cirúrgico.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Doe Sangue


Doar é um ato de amor e consciência ao próximo. Não há alegria mais verdadeira do que ver alguém sorrir e saber que contribuiu para que aquele sorriso existisse. 


 "O sangue doado é usado para assegurar um direito primordial, o direito à vida. Sua atitude em doar sangue é a esperança de muitos pacientes que precisam de sangue para continuar vivendo. Como não há substituto para o doador, ele é especial. É preciso que pessoas saudáveis doem regularmente. Cada doador pode salvar até quatro vidas, esse deve ser um motivo de alegria para quem doa sangue e um incentivo para que gesto tão grandioso venha a tornar-se um hábito, o de salvar vidas."